“Vamo espioná o planeta!”

O drone, o Grêmio, a ESPN, a final, a polêmica, a necessidade disso.  As questões são simples.  Eu não suporto a linha ESPN de donos da ética e bons costumes sendo hipocritas do goleiro ao ponta esquerda em quase todas suas linhas.  Mas respeito, porque até o suicídio é um direito.

Eu não entendo muito a vontade em ser a sombra negra do esporte em busca da verdade, da moral, da ética, da puta que pariu, quando na real só se tem a linha que tem porque não tens o direito sobre nada daqui. E portanto se joga pro alto tudo que é de fora. É negócio, não editorial.

O Grêmio está certo? Não. Acho que não se for verdade.  Mas investiga-se isso há meses (nossa, que falta de pauta!) e aí solta 2 dias da final. Pra que lado a gente cai afinal de contas? Qual a necessidade? Zero. O beneficio? Zero.  A diferença entre agora ou depois da final? Zero.

Então cala a boca, ganha o tri pro Brasil e depois enche o saco com seu jornalismo de oposição editorial.

Que porra de moral tem uma turma que libera seus profissionais para militar pra Lula, PT, MST e vir falar de ética, CBF e drone na tv? É o Kleber Gladiador reclamando de cotovelada?

O comercial da ESPN deve ter pessoas suicidas. Ninguém deve suportar trabalhar lá porque é desesperador o que sua equipe que vai ao ar faz para se manter como a última força das tvs de esporte, mesmo que alguma nova tenha aparecido ontem.

Não se trata do certo ou errado. Se trata do tamanho do estardalhaço, de pra onde vão todos os estilhaços e quem vai se cortar.  Jornalismo é uma coisa, esporte é negócio. E vocês, donos de torneios, parceiros comerciais deles, sabem bem disso. Ou investigariam um campeonato que transmitem para descredibiliza-lo?

A notícia é válida, embora supervalorizada.  É algo comum desde 1940, só que em arvores. O Grêmio só se modernizou.  Fazer cara de susto pra caixa 2 na política é ser hipócrita. Pra espiar o adversário em futebol, pior ainda.

Mas deixa pro dia 1, gente. Vamos ajudar o futebol brasileiro a buscar o caneco porque é exatamente isso que TODOS os outros fariam contra um dos nossos.

Nossa mania de dar tapete vermelho pra quem nos recebe com tapa na cara não nos faz “maiores”.  Nos faz apenas mais otários.

abs,
RicaPerrone