Tchau!

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Tchau!

Foi-se! Não tem o que fazer nem na altitude do Everest. O massacre visto hoje no Morumbi é digno dos maiores bailes já registrados em partidas oficiais na história do clube e da competição.

Em 45 minutos havia 20 chutes a gol contra nenhum do adversário. E 2×0 no placar.  Era 75% de posse de bola, números Barcelonisticos contra um Tolouca Getafeante.

Ganso, descaracterizado pela roupa de jogo enquanto deveria estar de terno e gravata, lembrou o menino que em 2010 achamos que seria melhor que Neymar.

Os renegados Michel, Thiago e Centurion resolveram a parada e fizeram as pazes com a torcida. O goleiro que não inspirava confiança não jogou, e o provável titular no restante do ano pegou a vaga sem esforço.

O Morumbi viveu mais uma noite perfeita de Libertadores que só o saopaulino consegue entender. Tudo funciona. É inexplicável, mas eu diria que se o mesmo jogo fosse domingo a tarde por outro torneio seria um duríssimo 2×1.  Mas na Libertadores, num meio de semana a noite, o Morumbi brilha sem refletor.  É dia.

Dia de São Paulo. Aliás, poderia ser decretado que todo domingo é dia de futebol, todo sábado dia de missa, toda quarta, feijoada. Mas toda noite de quarta ou quinta-feira no primeiro semestre é dia de São Paulo.

A diferença entre as primeiras 5 rodadas e as últimas 2 partidas é simples:  Agora é pra valer.

abs,
RicaPerrone