Suicídio público

A FERJ é uma entidade política e portanto não dá pra esperar nada muito voltado pro crescimento, lucro e resultado. Como tudo que não tem dono e nem fins lucrativos, a chance de haver um comprometimento com competência e não relacionamentos e favores é mínima, quase zero.

Ela pode errar. Pode fazer uma fórmula absurda como a deste ano. Mas não pode cometer o “suicidio” da credibilidade brigando com uma imagem.

O pênalti no Fluminense é penalti e ponto final. Não tem o que ser analisado.

E aí a FERJ vai na internet e diz que não só não foi pênalti como foi falta pro Vasco, exatamente o que o juiz marcou.

Ela não está defendendo sua arbitragem, mas sim fazendo dela motivo de piada.

Um campeonato organizado por esse tipo de mentalidade não tem a menor possibilidade de dar certo. Fato é que no futebol do Rio de Janeiro tudo que eu conheci até hoje é feito para que muita gente ganhe dinheiro. Menos os clubes.

E nessa de ir empurrando com a barriga, mais um ano onde a tradição, as torcidas e os clássicos vão salvar um campeonato que nasceu morto. E que, na dúvida, ainda se suicidou pelo caminho.

RicaPerrone