Preto no branco

Talvez a manchete lhe pareça um pouco forte se você pensar na cor de pele do vencedor e do autor da cagada do dia. Mas que seja, tanto faz. Lewis é o melhor piloto do grid hoje, desde que Alonso foi guiar uma carroça.

O Vettel busca seu quinto título porque está no carro certo na hora certa. É bom piloto, muito bom. Mas deveria ser impossível um piloto como ele ter o número de títulos do Prost, do Senna, do próprio Hamilton.

A fórmula 1 hoje deixou muita coisa clara.

  • Quase sempre que o Vettel vence a corrida a Ferrari está melhor que a Mercedes. Nem sempre quando a Mercedes vence o carro é melhor que o da Ferrari.
  • Jogo de equipe é comum, faz parte, sempre fez, e carinha de espanto com isso em 2018 é desconhecimento do esporte.
  • É comum que torçam por equipes como times de futebol e não por pilotos fora do Brasil. Não se espantem com a torcida alemã ter comemorado a batida do piloto alemão.

A Fórmula 1 está emocionante, com 6 carros brigando por vitória e em tese vive um grande campeonato. O que eles que organizam não entenderam ainda é que não nos importa exatamente que 10 carros possam ganhar. Basta que o piloto faça diferença e então teremos ídolos e portanto audiencia.

Esporte é movido a ídolo. O ser humano assiste esporte pela curiosidade e admiração em ver um outro humano fazer algo que em tese ele também pode e não conseguirá.  Ao tirar isso da F-1, tira-se também a nossa vontade de assistir.

Saudades do Alonso. Embora o Vettel seja também muito bom.

abs,
RicaPerrone