Prestou!

A euforia rubro-negra é justificável.  Do time que nada funcionava pro time que agora é coeso e ganha jogos com alguma tranquilidade. Do inferno ao céu, do “fora todo mundo” pro “cheirinho de hepta”.

Flamengo, o time mais bipolar do mundo.

E assim será até dezembro, com o cheiro se confirmando ou sumindo no ar.

O Flamengo enfrentou, tirando os clássicos, 3 grandes fora. Tem ainda, portanto, 5 pra jogar.  Mais o Atlético PR lá, que costuma ser um problema pra todo mundo.

A tabela não é tão agradável no returno quanto foi no turno, mas também tem Diego, coisa que no Turno não tinha.

Sabemos que quando perder um jogo, e pode ser em Cuiabá já essa semana,  as dúvidas vão voltar. E que em seguida, ganhando novamente, o cheiro toma conta da cidade. O que o Flamengo não pode de forma alguma é aceitar a condição que vinha aceitando: a de viver entre o céu e o inferno.

O Flamengo vai de um a outro e é essa sua vocação. Ficar no meio, sem nenhum dos dois por perto, é a morte pro rubro-negro.

Portanto, haverá cheirinho de hepta enquanto houver derrotas inexplicáveis e vitórias inacreditáveis. Quando e se o Flamengo passar a ser um time regular,  passa a não ser mais Flamengo.

Hoje presta. Amanhã, não mais.  E só assim há chance de prestar no fim.

abs,
RicaPerrone