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Pesou?

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Eu não vi o jogo, nem vou ver. O Vasco está na final da Copa do Brasil e eu não vou buscar nenhuma análise tática pra classificação.

Não vou procurar motivos pela “derrota” do Avaí, porque não precisa.

Não vou perder meu tempo ouvindo insinuações de que a vitória do Vasco seria “zebra” fora de casa contra um time recém promovido a condição de coadjuvante.

Quando disse na quinta passada que o Vasco era favorito em Floripa, não fiz minha analise em cima de tática, técnica ou consultando matemáticos.

Fiz a mais simples e natural reflexão do mundo. Em São Januário, o Avaí era o pequeno e o Vasco o obrigado a vencer.

Não tendo vencido, a situação inverteu. O Avaí agora tinha que “completar” a classificação e o Vasco “reverter” algo, pois o 0x0 era dos donos da casa.

E nestes momentos, onde o pequeno precisa ser grande, a camisa ganha toneladas.

É fácil ser um franco atirador diante de um time com 100 kilos nas costas de cada jogador.  Duro é ser o Vasco.

É fácil jogar no Avaí. E não, não estou menosprezando, apenas sendo honesto e nada hipocrita.

Ser Avaí perante Botafogo, São Paulo e Vasco é saber que você pode tentar tudo, pois se errar, nunca irão te cobrar por isso.

Estar do outro lado é o extremo oposto. Se você não acertar, está morto.

E hoje, quando o Avaí tinha que acertar por obrigação e o Vasco era tido por alguns como “surpresa”, após o 1×1 em casa, ficou claro, de novo, que responsabilidade não cabe a qualquer camisa.

Essa aí em cima aguenta. Sempre aguentou.

Não se engane. Gigantes dormem e acordam. Anões não crescem.

abs,
RicaPerrone

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<b>Rica Perrone</b> é jornalista, tem 44 anos, foi pioneiro no Brasil no jornalismo independente online entre outros. Apresentador do Cara a Tapa e "cancelado". com frequência por não ter feito nada demais, especialmente não bater continência pra patota.