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Pela memória da expectativa

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Pela memória da expectativa

O Atlético Mineiro de 2016 é o time que todos queriam ver jogar. Robinho, Pratto, Fred, Fabio Santos, Rafael Carioca, Rocha, Leo Silva, Cazares… é muita gente junta. E sob a batuta do treinador bicampeão brasileiro, o que poderia dar errado?

Pois é. E o Galo que nunca aconteceu em toda a temporada está perto da final da Copa do Brasil e ainda briga por título no Brasileiro. E então qualquer desentendido me perguntaria: “Não tá bom?!”.

E eu lhes digo que não, não está.

Porque bolas entram e deixam de entrar com as mais esfarrapadas desculpas o tempo todo. Mas o time apresenta em campo durante o jogo algo que te faça merecer ou não aquela bola que entrou. O Galo vence, é claramente mais time que os outros, mas não convence.

A expectativa era brilhante, e por zelo a tudo que sonhamos em ver deste Atlético fico até feliz que de alguma maneira se eternize com uma decisão de campeonato.  Mas foi um sonho, ainda é.  Em momento algum acordamos e lá estava ele, real, brilhante, estonteante.

O Internacional fez tudo que se espera do Galo e a bola não entrou porque não tem o talento que o Atlético tem em campo. O Atlético não fez quase nada, e a bola entrou porque mais uma vez o individual sobra.

Até aqui tem sido “suficiente”. Talvez seja até o caneco e então nada disso mais existirá, pois no minuto seguinte a um título não existe mais qualquer avaliação.

O Galo que sonhamos para 2016 nunca existiu. Mas em memória da expectativa causada por ele, que fiquem os resultados. E a frustração por ter visto tão pouco de quem poderia entregar tanto.

abs,
RicaPerrone