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É o Parmera, cazzo!

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É o Parmera, cazzo!

Numa das piores atuações que vi um finalista ter em todos os tempos, surge uma vantagem quase decisiva.  Sem jogar nada, tendo cedido diversas oportunidades claras de perder o jogo em casa, o Palmeiras achou 2 gols e pode ter encontrado mais do que isso.

Com os gols, a vantagem. Com ela, talvez, o título. E se vier, o alívio de ser um gigante que não consegue se portar como tal nos últimos anos.

O Palmeiras PRECISA de um título deste tamanho e por isso é até aceitável que o conquiste através de um futebol mediocre e uma dose de sorte.

Teve arbitragem? Teve sim, não dá pra negar. O penalti é discutivel, eu não daria. Quando 2 se agarram o juiz escolhe o lado, não acho justo. Mas não é um lance “indiscutivel”.

O penalti no Coxa também não. Entre outros pequenos erros do arbitro que acabaram dando uma forcinha pro Verdão.

Nada mais relevante do que a vontade do Coxa em não acertar o gol, diga-se.  Com juiz ou sem, antes dos 30 do primeiro tempo só não estava 3×0 pro Coritiba porque eles não sabem chutar no gol. Só por isso.

Sorte normalmente acompanha a camisa mais pesada. E se tem algo que este time do Palmeiras tem sobrando é camisa, pois valores individuais e talento, não tem.

Dos pés do talentoso e presepeiro Valdívia, que ficará fora da final porque é da linhagem Kleber e Luis Fabiano, o primeiro gol de bola parada. Depois, em falta do meio da rua, um gol que nem tentando bateria nas cabeças certas.

Mas bateu. E quando a bola quer, não há adversário que mude a situação.

A bola escolheu o Palmeiras ontem. E quem é o Coxa pra discutir com ela?

Resolvido? Não.

Muito perto? Sem dúvidas.  Não é qualquer time que faz 3×0 no Palmeiras numa decisão. Seja o Verdão de Evair e Djalminha, seja o de Luan e Maurício Ramos.

Palmeiras é Palmeiras. E ontem ficou bem claro o que isso quer dizer.

abs,
RicaPerrone

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<b>Rica Perrone</b> é jornalista, tem 44 anos, foi pioneiro no Brasil no jornalismo independente online entre outros. Apresentador do Cara a Tapa e "cancelado". com frequência por não ter feito nada demais, especialmente não bater continência pra patota.