Parâmetros…

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Parâmetros…

Seleção enfrenta a França, lá, e perde.  É parâmetro. Joga mais que a Argentina com um time sub-23 contra o time principal completo deles e… “não é parâmetro”.

Pega o Iraque, joga bem e não é parâmetro. Pega a China, faz 8 e também não é.

Quando na Alemanha, contra os donos da casa, é. E quando aqui, num amistoso qualquer onde jogamos mal e somos vaiados, se torna parâmetro.

O tal “parâmetro”, neste caso, só existe quando convém para poder criticar.

E aí você dirá: “Porra, Perrone! E o Iraque é parâmetro?”.

Não, claro que não. E nem é pra ser.

Como também não deve ser uma partida isolada contra uma grande seleção sem sequer um treinamento coletivo. Como não deve ser um sub-23, nem um time formado só no Brasil que exclui, hoje, pelo menos 9 jogadores do grupo.

A necessidade de escrever e comentar um amistoso desses é que não é parâmetro.

Se não joga, é porque não joga. Se joga mal é porque não treina.

Se joga uma partida “com cara de treino”  é porque não joga pra valer.

Só não temos grandes conclusões a tirar do jogo. O que não torna o amistoso inútil.

Não temos eliminatórias, precisamos jogar.

Inútil é o planejador do Brasileirão que permite rodadas em dia de amitoso da seleção, ou em semanas, desfalcando os times e tornando a seleção uma “inimiga” do torcedor.

Esse é sim, parâmetro de retardo mental de nível avançado.

O jogo?

Um baile. Como tem que ser.

Contra times pequenos devemos jogar bem e vencer. Lá está.

Parâmetro de um pequeno elogio, se isso não “ofender” a profissão.

abs,
RicaPerrone