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Não há CEO para gerenciar paixão

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Não há CEO para gerenciar paixão

Jogadores do Flamengo são considerados problema no elenco por irem a baladas, serem descompromissados e terem abusado da noite antes do treino.
Dias depois estes jogadores voltam ao elenco.
No dia seguinte, entre os titulares.
Qual a leitura que um grupo de comandados faz de seu comandante quando acontece algo do gênero? Qual a hierarquia a ser seguida?  Afinal, manda o Rodrigo, manda o CEO, manda o treinador, manda o presidente?
O que mudou em 2 dias?  Se converteram a Jesus e por isso foram inocentados de seus pecados?  Ou a água bateu na bunda e viram que além de não contribuir com o clube eles se desvalorizariam afastados pra eventuais trocas em janeiro?
Se foi isso, porque não foi fácil imaginar antes de afastar?  Será tudo tão novidade assim pro Flamengo?
As vezes eu me pego surpreso do quanto o futebol consegue confundir gestores e trair conceitos. Não estivéssemos falando de Flamengo, de paixão, de futebol e de resultados esportivos, as coisas seriam tão facilmente definidas sobre os 5, seus pecados e suas penitencias.
Mas é futebol. E todo o blá blá blá de CEOs, super estudiosos da bola e teóricos que vivem de ser pedra e jamais serão vidraças vai por terra.
Porque entre o razoável e o justo, há uma paixão.  E não se administra paixão aplicando nenhuma teoria universitária. O Flamengo é hoje um modelo profissional de como gerenciar futebol de forma amadora. E acreditem: Ainda assim está um passo a frente da maioria no que diz respeito a clube.
No domingo, dois gols do Alan Patrick.  E hoje, segunda-feira, ponderemos: “Quem é que nunca tomou uma a mais na folga, né?”
abs,
RicaPerrone