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O protagonista coadjuvante

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O protagonista coadjuvante

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Impossível o ator principal fazer figuração num filme. Dagoberto consegue.

Chega ao Cruzeiro como chegou no Inter, como chegou ao SP e com o status ainda cheio de esperança de quem saiu do CAP sendo uma aposta para o futuro da seleção.

Prestes a fazer 30 anos, indo para seu quarto clube, com diversos títulos na carreira e nenhum grande deslize extra-campo que tenha complicado sua imagem, Dagoberto conseguiu criar fama de ser um “risco” meramente pela irregularidade.

Ao contrário de jogadores tidos como eternas promessas, Dagoberto não se machuca toda semana, não vive na balada, não é um sujeito carismático que vive na mídia… nada disso! Apenas nunca conseguiu repetir o que se esperava dele.

Talvez por culpa de um exagero na avaliação de quem esperou, talvez por uma queda brutal do jogador. Fato é que Dagoberto nunca foi o menino de ouro do Atlético que despontaria na seleção brasileira em pouco tempo.

Hoje é mais um bom jogador, ainda cheio de expectativa pela imagem criada quando garoto no Atlético, alimentada por títulos no SPFC onde jamais teve papel de protagonista.

Chega ao Cruzeiro como “grande contratação”, e de fato pra quem “perdeu” Wellington Paulista outro dia, até é.

Mas não é o jogador decisivo que pode mudar os rumos do Cruzeiro em 2013. É um jogador com nome de protagonista, talento para ser o ator principal, mas que insiste em fazer figuração na maioria das vezes.

Vai começar outro filme e, de novo, ele está no cartaz. Será?

abs,
RicaPerrone