“O Palmeiras é grande”

Precisou partir de um jogador que jamais havia vestido essa camisa o discurso que todo palmeirense queria ouvir. Talvez por isso, ainda não contaminado pela mediocridade que tomou conta do clube nos últimos anos, Zé ainda sabe o que é o Palmeiras.

Num discurso digno de pastor de igreja, convenceu a todos ali que não entrariam em campo pra continuar a ouvir vaias e terem que, por obrigação, sair de alguma situação.  Mas sim entrar e ser Palmeiras, o favorito, o grande.

Joga-se futebol de duas formas: por prazer ou por obrigação.  Não há campeão em toda a história que tenha feito a segunda escolha.

Se neste sábado o óbvio era um Palmeiras, de novo, “obrigado a vencer” pra evitar vexame, Zé Roberto mudou o rumo.

O Palmeiras foi a campo pra ganhar, atropelou o adversário, jogou sorrindo e fez seu povo feliz. Como há muito não fazia, mas não pelo placar. Pela forma de vestir aquela camisa.

Jogadores de futebol são pagos para treinar e jogar. Ídolos são pagos para entender o que estão fazendo ali. Zé Roberto entendeu, e não satisfeito, ainda explicou para os demais.

Chega de Kléber, Keirrison e outros “ídolos” de mentira.

“O Palmeiras é grande!”.  Bata no peito e repita: “O Palmeiras é grande!”.

abs,
RicaPerrone