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O “menor” momento do Botafogo

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O “menor” momento do Botafogo

Quando um assunto me deixa muito próximo de ser um pessimista profeta do apocalipse, costumo ignora-lo.  Assim tenho feito com o Botafogo desde a volta a série A em 2015.

Porque não gosto de falar de problemas enquanto todos comemoram, porque acho que as férias podiam trazer boas surpresas, porque sempre espero algo melhor.

Mas hoje, em 27 de janeiro de 2016, o Botafogo vive um momento altamente preocupante e não me refiro apenas a dinheiro.

O clube voltou da série B.  Ok, bacana.  Mas pra mim, sendo um dos 12 grandes, é o mínimo.

Estão com problemas no estádio, o perderão em 2016, o time tem problemas de salários (de acordo com a Globo.com), a diretoria não tem dinheiro, o clube é o maior endividado dos 12 grandes sendo também o de menor faturamento.

Tem um treinador a quem tenho enorme respeito mas considero muito fraco no cargo. Assim como um elenco que, hoje, se colocado inteiro com a camisa do América MG, ninguém estranharia.

O Botafogo que sondou título, trouxe Seedorf e que flertou cm o protagonismo máximo há pouco, virou isso. Por culpa desse, daquele, pouco me importa.  O que me incomoda é a falta de perspectiva.

O que fará o Botafogo?

A única ação fora de campo do clube de impacto nacional até agora foi apoiar Eurico e Ferj, ou seja, nem “simpático” ele é mais. Virou “inimigo” de muito torcedor do Rio que não quer, por motivos óbvios, estar no mesmo barco de Eurico e Ferj.

Perde jogadores na justiça com facilidade, além de ter visto algo incomum, que é jogador de time grande trocar de time para outro grande do país. Ou seja, o Botafogo começa a não ser mais fim, mas sim “meio”.

São sintomas. Você pode ser o botafoguense mais apaixonado do mundo e achar que tudo bem, que mesmo a soma de todos os fatores estarem indo mal ao mesmo tempo não indica algo pior do que já visto antes.

Eu nunca vi o Botafogo tão figurante.

E não gostaria de continuar vendo. Entendo que time grande tem tudo:  torcida, mídia e camisa. Basta querer e acertar meio time que o título é realidade.  Mas e quando nem essa expectativa existe mais? Não é estranho?

O Botafogo começa 2016 com um time fraquíssimo, nenhuma perspectiva de grandes reforços, nenhum dinheiro em caixa, a maior dívida de todas, sem estádio, posicionado ao lado de Eurico e Ferj num momento onde o futebol busca seriedade e cobra-se por isso.

Eu não cobraria e nem priorizaria um centroavante…

abs,
RicaPerrone