O favorito

Elevado a condição de favorito pelo passado recente, o Galo e seu torcedor entraram no Independência pra jogar uma partida que hoje não podem jogar.

O time fraco tecnicamente, sem referência, correndo pra todo lado sem idéia do que fazer e claramente sem confiança.

A torcida, que foi trunfo nos últimos anos, não percebeu que não havia mais um Ronaldinho, um Bernard e um Tardelli pra desequilibrar e pressionou o time. Não por ter calculado isso, mas por não ter entendido que o Galo que este ano disputa a Libertadores não é o mesmo que venceu em 2013 e que fez ótima Copa do Brasil em 2014.

Os milagres à la Galo terão que continuar, mas dessa vez com mais ajuda divina do que antes. O time é bem menos talentoso, muito menos seguro em campo e não tem referência.

É diferente o jogo estar complicado e você dar uma bola pro Ronaldinho do que pro Luan.

Se o Galo quiser qualquer coisa que não seja uma participação pra lá de discreta nessa Libertadores, a torcida vai ter que entender que é parte fundamental das possíveis vitórias.

Este time não se cobra. Se empurra.

Agora, com 2 derrotas, não tem nem o que pensar. Façam valer o caldeirão, mesmo que os ingredientes não garantam a receita.

abs,
RicaPerrone