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O fantasma da Libertadores

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O Corinthians, como sempre, entra na Libertadores rodeado de muita pressão.  Ela aumenta bastante quando você coloca o time na situação de ser um fiasco antes mesmo de ter a sequência natural de 6 partidas, onde raramente os melhores ficam de fora.

Estréia em casa, time completo, estádio cheio… Cenário perfeito para uma noite de festa, ou uma tragédia.

Conseguiram ficar no meio-termo. Nem a festa, nem a tragédia.   Mas as deficiências do Corinthians ficaram bem claras nesta noite.

O time correu. O time tentou. Ninguém meteu a mão na cintura.

Se não foi vontade, o que faltou?

Tática? Também. A idéia do Tite é válida, mas é estranha. O Ronaldo é o único cara na frente e ele fica saindo pra meia-lua pra fazer pivô e não mais pra matar o lance. Só que pivô pra quem? Pros 2 baixinhos que entram lá pelas pontas? Não adianta…

O Elias não tem substituto a altura ainda. E o Bruno César ficou fácil de marcar sendo o único meia de ligação.

Aí o Tite percebe tudo isso e quer mudar. O que ele faz? Nada! Vai fazer o que com esse banco?

O time do Corinthians é bom, eu gosto. Mas o elenco é muito fraco. Se perde uma peça ou se um jogo complica demais, não tem muito com o que mudar. Hoje ficou bem claro.

Achei que o único jogador do Timão disposto a ser perigoso e ousado foi o Ronaldo. Quem tentou todas as bolas mais objetivas, quem arriscou driblas e sofreu as únicas faltas de perigo foi ele.

Acima de tudo isso, porém, vem o fantasminha. O Corinthians enfrentou um time bem menos ruim do que imaginávamos. Mas, também ficou bem desenhado o medo de levar um gol.  As jogadas eram trabalhadas para irem até a risca do gol. Ninguém chuta, ninguém tenta aquele lance mais dificil.

Medo de vaia, medo de dar o contra-ataque, é normal.

O problema é que quando se estréia mal na Libertadores tem 5 jogos pra consertar. Desta vez tem um só.

E com elenco, sem elenco, com ou sem pressão, eu acho que dá pro Corinthians na Colômbia.

abs,

RicaPerrone