O drama é um detalhe

35 do segundo tempo, dois jogadores expulsos, jogo empatado, adversário em cima e jogando em casa.  Se empatar fica tranquilo na liderança do grupo, se perder… só não tão tranquilo.

Mas é Libertadores, logo, requer um toque extra de imponderável e até o “azarado” Botafogo pode se dar bem.

15 minutos de uma segunda chance.

Dali em diante o Fogão transformaria toda porcaria que jogou nos minutos anteriores numa jornada épica se conseguisse dar bicos pra frente por 15 minutos.

Com 9. De atuação horrível a heróica.

E entre as mil formas de evitar que o time adversário ( de quem, aliás, jamais ouvi falar) chegasse na área, todas funcionaram.  Então, bateram de fora da área.

E nos acréscimos da redenção, o inferno e toda aquela má atuação volta à memória.

Ninguém prestou.  Um show de horror, incompetência e clara falta de segurança dos 11, do chefe, dos suplentes. Um Botafogo perdido, sem auto-confiança, confuso e que recebeu de presente a chance de ser herói.

Nem essa.

Seria melhor perder com 11 de 3×0 e abrir os olhos para o mau futebol apresentado do que abrir possibilidade de interpretarem a derrota meramente como “quase heróicos” jogadores que não resistiram no fim.

A forma que o Botafogo vai enxergar este jogo determinará o que vem pela frente.

abs,
RicaPerrone