O CAP pode ser o 13º?

Parte das pessoas já notaram que adoro sacanear as torcidas de CAP e Paysandu em rede social, especialmente no twitter. Outra parte surta, briga, discute mesmo me vendo usar o simbolo do Coxa no avatar. Enfim, vamos falar sério do CAP.

Existe uma vaga aberta pra um décimo terceiro na lista dos gigantes do futebol brasileiro?

Antes disso, vamos a um detalhe não muito claro pra quem está fora dos 12: Não significa que seu time seja pequeno. Apenas que ele não é um dos 12 maiores. O Nautico é grande. O Remo é grande. O Mogi Mirim é pequeno. Os 12 são gigantes, fora da curva.

Há espaço pra mais um gigante?

Sim. E Quem pode ser esse novo integrante? Exatamente o CAP.

Mas aí você pode se resumir a gestão, títulos, estádio e morrer no discurso simplista de quem acha que futebol é só isso. Mas não é.

Então porque o CAP pode devolver o “13” ao que já foi “clube dos 13”?

Porque ele é do Paraná.

Existem apenas 5 estados no Brasil com PIB acima de 400 milhões. Sao Paulo, Rio, Rio Grande do Sul, Belo Horizonte e… Paraná!

Você deve ter notado que os 12 grandes estão exatamente nos 4 primeiros. E que há um estado sem um dos grandes com capacidade financeira e localização par tal.

Ah mas o Bahia não pode? Pode. Mas o trabalho dele é maior. Está mais longe e onde tem menos dinheiro. Até outro dia estava na Série C. Não é comparável ao que o CAP faz há anos.

O Paraná clama por um time grande. O Coxa já foi esse clube, mas há muit0 tempo vive de camisa e nada de novo. O CAP propõe grandeza. As vezes surta na idéia precoce de estar lá, é verdade. Mas ele tem um plano.

Tal qual o Rio de Janeiro vê seus 4 grandes abrirem uma distância muito grande, o Paraná começa a ver algo parecido. O Paraná desapareceu, o Coxa não dá sinal de vida há anos. O CAP dá, todo ano.

Talvez seja cedo pra afirmar que será. Mas não é cedo pra fazer contas, olhar pro PIB dos estados e ver que há um quinto estado capacitado financeiramente pra suportar um grande e que exatamente lá há um trabalho nessa direção.

Demora. Tradição não se compra e “estar grande” não te faz grande. Mas é possível. E entre os possíveis, o CAP é disparado o que tem mais chances de devolver o “clube dos 13” ao que hoje chamamos de “G12”.

Ah, mas e o Botafogo?

Ao contrário do que vocês pensam, acho o Botafogo a salvação mais próxima do futebol brasileiro. Será o primeiro grande a não ter solução financeira, será obrigado a ser “vendido”  e então ser tornará vencedor. Em seguida todos serão vendidos também e, enfim, teremos um negócio e não uma organização política.

Por isso não creio na troca de um dos 12. Na entrada de um ou dois, quem sabe.

RicaPerrone