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O bom clássico do Engenhão

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O bom clássico do Engenhão

Se o Botafogo não prometia nada absurdo até em virtude dos desfalques de Abreu e Mago, duas das mais relevantes armas ofensivas do time, o Flu menos ainda com o seu mistão cansado da viagem.

Até que surge a notícia que o Tricolor vem completo para espanto de todos, menos do Oswaldo, que disse “já imaginar”.

Eu não.

Eu não imaginei que um time que passou pelo que o Flu passou nos últimos 3 dias pudesse pensar em jogar com os titulares. Mas o Flu pensou e fez. Certo ou errado, apoio qualquer decisão que não faça de um raro jogo interessante do estadual um amistoso de reservas.

E assim sendo, muda-se o prognóstico, afinal, o Flu titular é mais time que o Botafogo desfalcado.

Em campo, um bom primeiro tempo e o 1×0 que fez o Fogão parar e achar que estava tudo resolvido. Óbvio que não, e o Flu empatou.

Dali pra frente o jogo caiu, retomou, caiu de novo, até terminar com ameaças alvi-negras, claramente menos cansados no fim.

Deco se livrou de uma expulsão que talvez até sua propria mãe teria feito. Mas o juiz, de frente pro lance, não fez.

Desconheço as regras tão a fundo a ponto de cravar. Mas não vi nada de errado no lance que o Herrera coloca a perna depois que o Diego bate na bola e a devolve pra área. Levou amarelo, não entendi.

Entre erros e acertos do arbitro, não vi nada que tenha determinado uma injustiça.  Os dois times fizeram um bom jogo, alternaram momentos e o resultado ficou de bom tamanho.

O que não dá pra reclamar é do jogo. Cheio de alternativas, boas jogadas, chances de gol e vontade de buscar a vitória até o final.

Do pouco que ainda faz sentido num estadual estão os clássicos. E neles devemos usar força máxima sempre. Não porque “valha” alguma coisa na tabela. Mas porque a tabela vale menos do que um grande clássico, em alguns casos.

abs,
RicaPerrone

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<b>Rica Perrone</b> é jornalista, tem 44 anos, foi pioneiro no Brasil no jornalismo independente online entre outros. Apresentador do Cara a Tapa e "cancelado". com frequência por não ter feito nada demais, especialmente não bater continência pra patota.