Nada mal

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Nada mal

O resultado nem é dos mais interessantes. Dá até pra chamar de tropeço.  Mas a série de jogos do Flu mostra evolução, comprometimento e uma nova formação sendo, enfim, colocada em prática.

Luxemburgo não fez nenhum milagre. Mas aos poucos, usando garotos, mesclando, retomando a condição técnica de um ou outro, o time vai se tornando novamente competitivo.

Esse time não tem vocação pra ser defensivo e toda vez que o placar o obriga a entender isso, cresce.

O Flu só joga bola “sem ter nada a perder”. Interessante.

Medo de perder? Falta de confiança? Ou meramente uma mudança com Biro-Biro pra lá ou pra cá muda tudo isso?

O Coxa hoje defendeu minha tese sobre Muricy e outros retranqueiros por ai. Todo time, por pior que jogue, tem uma chance clara de gol. E se colocar 11 atrás, uma hora ela surge mesmo assim.

Isso pra times menores funciona. Imagina num grande.

O Coxa, quase grande, fez funcionar. Um segundo tempo lamentável abrindo mão da partida e rezando por um surto. Aconteceu. Mas não entrou, por justiça até.

Lutando ainda por nada, o Flu levou 35 mil pessoas ao Maracanã. A 20 reais, convenhamos, é o que vale o show no “mais barato” dos setores.

Resposta novamente clara a quem não quer enxergar.

E quem diria, São Paulo e Fluminense, os dois clubes mais “riquinhos” do país, foram os que deram a condição do pobre voltar ao estádio…

 

O resultado não é bom. Mas a reação do Flu é.

abs,
RicaPerrone