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Museu de novidades

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Museu de novidades

O  Vasco, há 57 rodadas no G4, não presta mais. O centroavante que passou a carreira sendo expulso em jogos importantes e contestado por sua ausência nestes momentos, agora, é “o cara que decide”.

E o time sem rumo chega, o ajeitado despenca, o equilibrado campeonato desequilibra e lá se vão meses de teses e discursos.

Não estava errado o vascaino que acreditava até em título. Quando acreditou, era possível. Com as vendas, não mais.

Nunca esteve errado o sãopaulino que contestava Luis Fabiano e suas “pipocadas” em jogos decisivos até então. Hoje, não mais.

O Vasco entra em campo com um time mediocre. Seria mais forte se Felipe e Tenório pudessem atuar sem problemas físicos, mas um fez muito aniversário, o outro está com pouca sorte.

Sem Lucas, o SPFC foi a São Januário para uma decisão contra o poderoso Vasco de Juninho, Fagner, Romulo, Diego Souza e Éder Luis, a prova viva que em times que deram liga qualquer um “parece” bom.

Encontrou um estádio sem clima de decisão, um time muito diferente do que encantou e uma qualidade técnica bastante inferior a dele. Passou o rodo, como se enfrentasse o décimo quarto, não o quarto.

Dos pés do bom Oswaldo e do em grande fase Luis Fabiano, a mais importante vitória do time no ano.  Das mãos do capitão, mais milagres de um “santo” perto do fim.

Era pra resolver, e resolveram.

Se passa, não sei. Sei que chegou, mudaram os fatos e, portanto, o discurso.

Aquele time perdido e que parecia não saber onde queria ir, agora sabe e está perto de chegar. O que sabia, queria e lá estava, se perdeu.

O centroavante que não decidia, decide. O time que tinha o controle emocional dos jogos não tem mais.

O caldeirão estava frio, não cozinhava ninguém. O Morumbi, agora, estará cheio, pois é hora do filé.

Venceu o novo “favorito” a vaga.  Até que os fatos mudem tudo novamente.

abs,
RicaPerrone

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<b>Rica Perrone</b> é jornalista, tem 44 anos, foi pioneiro no Brasil no jornalismo independente online entre outros. Apresentador do Cara a Tapa e "cancelado". com frequência por não ter feito nada demais, especialmente não bater continência pra patota.