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Meus favoritos

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Quando começou o Brasileirão cravei, sem janela de transferência, vendas ou trocas de treinadores, que o Cruzeiro e o Flamengo seriam campeão e vice.  Não nessa ordem, se não me engano até coloquei o Cruzeiro como campeão já que preenchi os dados antes do campeonato começar.

Os mineiros simplesmente pararam de jogar o que vinham jogando. O Flamengo seguiu evoluindo a cada jogo.

Ontem, onde talvez tivéssemos um duelo de favoritos com futebol ofensivo e bem jogado, não vimos nada além de um time organizado e outro completamente dependente de um lance genial.

Ronaldinho, Deivid, Botinelli e Thiago Neves jogaram mal ontem. Erraram muito mais do que acertaram e perderam diversas chances de matar o jogo com lances absolutamente simples, onde era “só não inventar”. Inventaram.

Mas, bem ou mal, encarar o Cruzeiro em Minas é um problema dos menos agradáveis a qualquer time do país. Ganhar lá é motivo pra sair comemorando. Tinha razão o Fogão, tem razão o Mengão.

Maduro, controlando a bola e não levando sufoco continuo em momento algum, o Flamengo é um dos times que consegue manter suas qualidades e defeitos quase durante 90 minutos sem oscilar.

É bem armado, toca muito a bola, tem um mei0-campo que destoa da maioria, não se desespera quando o adversário pressiona e alterna jogadas para não se tornar repetitivo. Some isso ao talento individual de altíssimo nível lá na frente e você terá uma equipe quase pronta.

Ontem, em Minas, contra o Cruzeiro, com seus 4 jogadores de frente em noite ruim… venceu o jogo.

Não há maior sintoma de organização do que time que vence jogos quando não joga bem. Assim funciona aquele que, quando não marca forte, faz 4 na frente. Ou quando não faz lá na frente, a defesa segura e não toma lá atrás.

Quando os dois operam em sintonia, o Flamengo dá espetáculo.

Ontem, não deu. Jogou pouco, contra-atacou mal, mas em momento algum deu ao Cruzeiro o controle do jogo ao ponto de parecer perdido em campo ou jogando no desespero.

Os mineiros dependem uma barbaridade de um lance genial de Montillo, Thiago ou Roger. Ontem, sem dois deles, não teve jeito.

O “culpado” vai ser o Joel, é óbvio. Um time que dava show até outro dia hoje não vence, não convence e não joga quase nada.

Vai entender o Cruzeiro… meu ex-favorito ao título.

O Flamengo, que não tem nada com isso, segue sua assustadora campanha em 2011.

São 41 partidas, 24 vitórias, 16 empates e 1 derrota. 72 gols marcados, 32 sofridos, tendo, segundo muitos, uma zaga “sofrível” e um ataque que não sabe fazer gols.

Imagine se soubesse.

E não, ele não encarou Getafe, Villareal, Aston Vila,  Bari e Lens.

Na listinha dos adversários deste “meio ano” quase impecável estão Vasco, Botafogo, Fluminense, Palmeiras, Cruzeiro, São Paulo, Corinthians, Santos, Grêmio, Atlético MG.

São números que, somados a algumas grandes atuações, ao brilhantismo de 2 jogadores na frente, a forma ofensiva que atua, transformam o Flamengo, hoje, no “time a ser batido”.

O problema é que ninguém consegue bater.

abs,
RicaPerrone