Mais um jogo esperado, mais um empate, mais um jogo abaixo do que todos gostariam de ver. Desta vez, com o agravante do placar ter sido determinado por um frango ridículo do goleiro inglês.
Enquanto muitos aplaudem o “futebol resultado” em seus clubes, a Copa começa deixando bem claro quais são as suas consequências no esporte em geral.
Torcemos por craques, mas eles raramente tem espaço pra jogar. Torcemos por dribles, mas eles são considerados firulas.
Adoramos golaços, mas os melhores do mundo não sabem chutar com a perna que não é boa. Pontapé e marcar forte todos sabem.
A Inglaterra tinha um timaço. Ao perder Beckham e Ferdinand, ficou tendo um baita time. É, ainda, uma das favoritas, se não for até a maior delas. Depende do ponto de vista de cada um.
Entrou em campo pra peitar os EUA e fez. Quando fez, diminuiu o ritmo, mas ainda jogava bem.
Até seu goleiro entregar o ouro.
O que evita uma “decepção” inglesa é o que temos visto com frequencia nos últimos tempos. Os maiores times copiando os pequenos e jogando cada vez menos no ataque, cada vez mais com regulamento e menos com os pés.
Pobre futebol… judiado pelo “resultado”.
Não me iludo. A Inglaterra é muito mais time que os EUA.
Também não acho muito coerente, no atual cenário futebolistico mundial, dizer que um time com 2 ou 3 jogadores de frente qualificados formam um timaço. Hoje é equilibrio, coisa que o Brasil parece ter, e a Inglaterra tem elenco pra ter também.
Lá se vão 2 dias, 5 jogos. Ainda é pouco, mas o aperitivo já ameaça virar prato principal.
Cadê o futebol???
abs,
RicaPerrone