Iluda-se! Desespere-se!

Permita-se uma reação passional nada inteligente, porém, deliciosa. Se nada es esperava de Flamengo e Vasco hoje no Engenhão, quebramos a cara.

Teve de tudo, especialmente bom futebol.

E não só do vencedor, diga-se.  Num jogo cheio de bons lances, toques rápidos, chances de gol, grandes dribles e ataques articulados como se fossem veteranos de longo entrosamento e não garotos buscando convencer suas torcidas.

A goleada rubro-negra diz alguma coisa, o que não diz muito é a derrota vascaína.

Se no lado rubro negro as chances foram concluídas com alto índice de aproveitamento, do outro não. E foi apenas isso que diferenciou os dois times hoje, já que ambos criaram e  fizeram grande partida.

Golear o Vasco não é um evento que caiba qualquer argumento pedindo cautela. Se num momento desses o torcedor conseguir usar a razão, interne-o num intensivão de honestidade.

E do outro lado, se não houver desespero pelo placar, independente da atuação do time, idem.

Flamengo e Vasco é um clássico que não cabe razão. Tem razão aquele que vence, e só.

O Mengão rumo a Tóquio, o Vascão rumo a série B.  Até que o dia amanheça e tudo volte ao normal. O Flamengo ainda em formação, o Vasco que brilhava e tropeçou.

No Engenhão cobraram 60 reais sabendo ser um absurdo pelo espetáculo que lhes era prometido.

E foi. Valia 100.

abs,
RicaPerrone