Norte-americano não joga muito futebol. Mas, os que jogam, melhoram a cada ano. A seleção cresce e já ganha até algumas características. Já marca adiantado, já joga um futebol prático, mas que não chega a ser feio.
Mas, acima de tudo, é um time de guerreiros. Como correu, como teve personalidade. E se não fosse o juiz, teria virado. É mole?
A Eslovênia faz 2×0 no primeiro tempo, de forma injusta, diga-se. Os EUA jogavam melhor e mereciam ao menos o empate. Mas, num contra-golpe, quando a pressão era toda norte-americana, a Eslovênia fez o segundo.
Fim de papo? Nada…
Os caras voltaram brigando, indo pra cima, sem dó! Abriram espaço em troca de buscar o resultado e logo fizeram o primeiro.
O segundo veio sofrido, suado, mas veio. E quando o 2×2 já era motivo de emoção para o guerreiro time dos EUA, o gol da vitória. Falta da direita, bola na área e… caixa!
Gol?! Não. O juizão inventou alguma coisa que nem ele sabe explicar e anulou uma virada épica. Reclamação, etc, mas… a sensação de vitória não deve ter mudado.
Uma reação incrível! Um time que tem força, organização tática e muita vergonha na cara.
Nunca fui fã do futebol dos EUA, mas hoje me rendo. Foram merecedores, até, da vitória.
O juiz não deixou.
E como melhorou a Copa, hein? Como a obrigação em vencer muda a postura dos times… Viva o mata-mata! Salvação do futebol moderno.
abs,
RicaPerrone