Fim

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Fim

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Seedorf foi um craque. É difícil usar o verbo no passado para alguém que até ontem fazia parte dos meus planos quando avaliava os times e suas chances em 2014.

Do Suriname a Holanda, da Holanda aos maiores clubes do mundo e, enfim, de “Seedorf” a “Negão”.

Não há carreira mais completa.

O homem que liderava equipes na badalada Europa veio comemorar título no Raulino de Oliveira. E chorando.

Veio vestir o manto alvi-negro que muitos já vestiram, mas que poucos mereceram. Seedorf mereceu.

Cada centavo, cada ato de idolatria e cada aplauso. Cada um dos seus 24 gols, fazendo do Bota o segundo clube onde mais marcou gols na carreira.

Deu ao Botafogo uma dose cavalar de auto-estima, confiança e fé. Aquele que perdia de véspera chegou até a acreditar em título.

Em troca, o direito de ser ídolo ao lado de nomes como Garrincha, Zagallo e Nilton Santos.  Ou, de ser aplaudido no Maracanã.

Um lúcido que veio continuar o tratamento de choque iniciado por um “Loco”.

Vai lá,  “Negão”!  Volte a ser “Clarence” e seja muito feliz.

abs,
RicaPerrone