É verdade?

Até que ponto a goleada do São Paulo e a boa campanha em 2012 é verdadeira?

Irregular, dependendo bastante de jogadas individuais, mas um time bem mais competente do que os anteriores.

Golear o Bragantino é bacana, mas é só o Bragantino. Assim como o Bahia de Feira é só o Bahia de Feira.

Não, não acho justo tirar os méritos. O Santos do Pelé goleava a Ferroviária, não o Flamengo toda semana. O SPFC de Tele goleava o XV de Piracicaba, não o Corinthians toda semana.

Contra pequenos, golear. Contra grandes, vencer. É isso que faz um grande time.

O problema do São Paulo é a mudança de postura durante o jogo. Completamente bipolar, ainda que cheio de mistérios na formação, o time é capaz de voar o de assistir ao jogo de dentro do gramado.

Luis Fabiano faz aquele monte de gols que sempre fez nos pequenos e, até agora, continua bem mais discreto, como sempre esteve, nos jogos mais dificeis e importantes.

Contra o Santos, não joga. Foi na defesa tomar um cartão absurdamente idiota, mas merecido.  E de novo, com seus 200 mil jogos e gols com a camisa do SPFC, dará margem para que se pergunte: “Onde ele estava naquele jogo decisivo?”.

Se eliminar o Santos, que pode até entrar com algum pé atrás pela Libertadores, o caminho clareia e o título fica nas mãos. Guarani e Ponte só eliminam Corinthians e Palmeiras em jogo único de mata-mata. Em dois, ida e volta, a chance é bem mais remota, ainda que existente.

A “final” mais complicada o Tricolor joga domingo. O que vem depois é abaixo do seu nível comum, ou seja, sem esforço, dá pra equilibrar. Se esforçando, leva.

É hora de ver o São Paulo decidir. Enfim, o julgamento final.

É verdade? É tudo isso? É só isso?

Até onde vai o bipolar Tricolor do Morumbi?

abs,
RicaPerrone