É tudo mentira

Faz tempo que não falo de F-1, até porque, na verdade, faz tempo que assisto a corrida mais dormindo do que acordado. Não porque vivo com sono, mas porque não gosto de disputas artificiais.

A Nascar, por exemplo, é uma categoria que considero insuportavel. Eles juntam 750 carros numa pista que cabe 18 e acham o máximo porque “tem acidente”. Pô, é claro que vai ter! E a F-1 segue pro mesmo buraco.

Porque asa aberta pra quem está atrás? “Ah, Perrone, isso aumenta ultrapassagem!”. Sim, mas é mentira! Não quer dizer que o cara passou o da frente, mas sim que deram a ele uma chance extra de passar o da frente.

É pênalti. Mas pênalti com o goleiro sentado é justo?  Qualquer um faz o gol.

É melhor chegar na última volta atrás do cara do que na frente, portanto?

Mudar peças agora pode durante a corrida parada em bandeira vermelha. Pode tudo, desde que tenha “ultrapassagem”.

A FIA é tão ruim que perto dela o Ricardo Teixeira é um gênio. Todo ano mudam as regras, não há identificação e você, torcedor, leva 3 meses  aprendendo as novas regras todo ano.

Pra que isso? Pra simular competitividade num esporte onde as vagas de piloto são compradas?

Pra fingir que piloto faz diferença ainda?

Pra simular uma disputa que não existe nem entre companheiros de equipe?

Com as mil mudanças que a F-1 fez nos últimos 10 anos apenas uma coisa fica clara: Se alguma delas tivesse dado certo, não teriam mudado tudo de novo pro ano seguinte.

Que tal inovar e “parar de inventar”?

Seria essa a melhor das “mudanças” da F-1.

É só uma corrida.  Pra que levar o termo “circo” tão a sério?

abs,
RicaPerrone