É o Pet, é o Fla, é o Bota!

Algumas coisas no futebol não tem explicação. Uma das maiores se chama Flamengo, time que vence quando ninguém acredita e perde quando todos apostam nele. Outra é a incrível dificuldade que um time tem diante de outro, seja na fase que for.

Casos de Vasco e SPFC, Flamengo e  Botafogo, Palmeiras e Bragantino, entre outros 200. O Botafogo, contra o Flamengo, parece sofrer uma transformação inexplicável.

Ele entra em campo, na fase que for, com uma tendência a perder que não tem justificativa. Assim como o Flamengo tem seus carrascos, o problema do Botafogo tem sido o rubro-negro.

Hoje, com 1 mes de treino, o Fogão tinha tudo pra partir pra cima, tomar a iniciativa e assustar o Flamengo, que vive uma crise fora de campo e desmontou seu ataque, principal setor do time.

Os próprios rubro-negros, antes do jogo, estavam desconfiados que a coisa não caminharia bem.

Mas, é o tal do Flamengo. Quando nada vai bem, tudo dá certo.

Aos 37 anos, Pet correu, marcou, brigou, gritou e deu um passe monumental pro gol que decidiu a partida.

Assim seria, no detalhe. É clássico. E o detalhe se chama Petkovic.

Não há nada a se exaltar na postura tática ou técnica do Flamengo. Há que se elogiar a postura em campo de não se acovardar mesmo tendo problemas no ataque.

Há, também, a necessidade de se cobrar do Botafogo uma postura menos “fragil” diante do rival.

Esperava menos do Flamengo, mais do Botafogo.

Mas a história também me ensinou 3 coisas:

1- Clássico se resolve no detalhe.

2- Pet é o detalhe ambulante

3- O Flamengo não pode ser colocado como “zebra” jamais

E o Fogão do Joel, que tem tudo pra ser outro time com Jobson Maicossuel e Abreu, ficou devendo.

Era dia de Petkovic. E contra isso não há muito remédio.

abs,
RicaPerrone