É o bicho, é o bicho!

Esquece o Flamengo, a notícia do Extra.  Se maldosa, verdadeira ou não, pouco importa. É absolutamente normal no futebol o time discutir o “prêmio extra” com a diretoria.

Peraí! Lê de novo essa parte:

Esquece o Flamengo, a notícia do Extra.  Se maldosa, verdadeira ou não, pouco importa. 

Pronto. Vamos lá.

E eu pergunto a você, meu caro torcedor, já pensou se a vida fosse assim?  Porque o nosso querido Bom Senso também não pode discutir internamente alguns péssimos hábitos dos jogadores para, então, pedir mudanças com ainda mais “moral”?

Imagine que sua faxineira está prestes a tirar aquela mancha do sofá quando você passa e diz: “Poxa, Neide! Que bom! Se você tirar essa mancha ai eu te dou 20 a mais hein?”.

E então ela pára, olha e diz: “Eu quero 50”.

Calma lá. Ela não tinha que fazer aquilo pelo já determinado valor da diária? Porque a sua boa vontade em motivá-la foi interpretada como uma obrigação ?

Quem tem obrigação de dar premio pra jogador? Ninguém. Você dá ou não se quiser. E se quiser, estipula este valor e presenteia o grupo com ele.

Não gostaram?

Quem é que discute com o chefe o bonus de fim de ano se não acordado inicialmente?

Que hábito estúpido é esse de considerar o extra parte do óbvio e, portanto, poder até determina-lo?

O “mimo” com os jogadores também é muito grande. E faz parte de um “Bom Senso” talvez mudar isso. Eu não discuto gorjeta com garçom. E se ele receber e disser que é pouco, não volto mais e nem entrego aquela.

No futebol, temos medo. Se não dermos o que eles querem, temos  medo que eles não se empenhem o máximo.

Não sou contra o prêmio. Mas colocá-lo em discussão, como acontece SIM todo ano em tudo quanto é clube perto de conquista, é meio absurdo.

Não?

abs,
RicaPerrone