“Di maior”

Podem beber, dirigir e votar! Podem também acabar na cadeia, mas isso é detalhe. Importante é que agora a Argentina é “di maior” na fila.

Em 4 de julho de 93, a última conquista da super-seleção da mídia brasileira. Desde então, nada. Hoje, após perderem mais uma, completam 18 anos na seca absoluta de títulos no time principal. Há quem diga que é fase. Há quem note que “fase” foi o Maradona, e isso é o normal.

Mas cá estou não para humilhar ninguém. Acho feio pisar em quem está morto.

Por outro lado, bater em menor é crime. Em maior, nem tanto.

Como falamos de uma seleção maior de idade em fila, crise e enganação, melhor citar alguns detalhes do massacre de ontem a noite.

– Como batem, né? Até o time B bate daquele jeito… Imagine o A.

– Dizem que era o “Time C” da argentina. Mentira, viu? Eles tem um time A tosco, um B medonho e o C não existe. Ontem era o B.

– Aquela é a base do futebol local. Ou seja, os melhores jogadores do campeonato argentino. E sinceramente, senti pena do povo de lá por ter que ver isso o ano todo. Se estes são os melhores, não quero nem ver o resto.

– Melhor do que outro massacre é ver as paquitas da seleção argentina no twitter desesperadas tentando dizer que “não! Não vale! Era o time C!”. Como se o time A, na fila há 18 anos, fizesse algo muito diferente disso.

Tirando os deméritos tradicionais do adversário, terceira força da América, temos que exaltar a nossa seleção que, enfim, fez boa partida e tirou boas lições dela.

Jogar com “nossos” jogadores dá mais prazer pro torcedor. O uso de Jefferson, Cortês, Borges, Lucas, Ralf só aproximou o torcedor.

Note que até os sãopaulinos da campanha “odiamos a CBF e torcemos contra a selecao” (os coerentes que odeiam o JJ e nao deixam de torcer pro SP) vibraram com o gol do Lucas.

Cortês disse bem alto que pode brigar pela vaga.  Jefferson é, hoje, o titular do gol.

E a alegria voltou.

Com uma vitória convincente, com olé no fim, torcida a favor, aplausos ao invés da arrogância da galera aqui de baixo que vaia com 2 minutos de jogo, entre outros.

Uma noite feliz. Daquelas que a seleção estava precisando.

Porque estamos ha 18 anos na “mierda”? Não, não. Só estamos renovando o time que nestes 18 anos só ganhou 10 títulos entre Copa, Copa América e Confederações.

Eu tenho pena da Argentina.

Opa, passou!

#18anosnamierda

abs,
RicaPerrone