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Corinthians, Palmeiras e Obina

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Claro que um 3×0 num clássico não cai bem. Mas, o placar, por mais que seja merecido, não chega a apresentar o cenário do jogo. O Corinthians fez uma partida razoável, e o Palmeiras uma partida objetiva e inteligente. Ficou com a bola, não deu espaço pro Corinthians contra-atacar e fez o gol quando teve a chance.

O elogio ao Corinthians é pelo fato de não ter andado em campo quando perdia. Tentou, e ao tentar, abriu e tomou mais. Faz parte do jogo. Alias, naturalmente goleadas acontecem mais contra times que tentam buscar do que covardes que ficam esperando o gol cair do céu.

Os numeros do jogo, inclusive, deixam isso claro. O Corinthians errou 43 passes, um absurdo. O Palmeiras, 28. Partida resolvida nos detalhes, como quase todos os clássicos. Havia algum equilibrio até a saida do Ronaldo. Aí, ao meu ver, Mano errou na mudança. Era pra colocar o Souza, nào o Moradei.

O Edmilson conseguiu se adiantar sem o Ronaldo pra perturbar e o Palmeiras ganhou o meio campo. A posse de bola, que era equilibrada, passou a 60% no segundo tempo, em virtude exatamente desta “liberação” do Edmilson.

E todos sabemos: O Edmilson é o sinonimo de boa saida de jogo naquele time. Tanto que, sem ele, ficou meses procurando um futebol pelo chão que não conseguiu achar.

Bola no Obina, 3×0.

E diversos comentaristas que chegaram a fazer piada com a vinda dele, engoliram seco. Não é craque, mas é muito longe de ser piada. Bom jogador, com características interessantes e capaz de um lance bizarro e outro de Pelé no mesmo ataque. Este é o Obina, que hoje viveu dia de Pelé.

O Palmeiras sai forte do clássico, porque bater o “melhor time do país” anima qualquer um. Mesmo que tenha que se levar em conta as 2 vendas e a saida do Ronaldo, que pesaram muito pro resultado do jogo.

Um belíssmo jogo de de assistir. E o Palmeiras, líder com o Galo, recebe treinador novo amanhã. Assunto pra outro post.

abs,
RicaPerrone