Seedorf se apresentou, deu tchauzinho e subiu. Quando sentou na arquibancada deve ter pensado: “Vamos ver onde me meti.”.
E viu. Um Botafogo sem grandes estrelas, com garotos e promessas mescladas a experiência do ótimo Renato e de alguns comuns, como Azevedo.
Ainda assim, uma partida altamente convincente, com uma vitória construída através de belos lances e um golaço, o de Elkeson.
Se o holandês esperava mais ou menos do que viu, só ele pode dizer. Eu esperava menos, até pela euforia.
Como da torcida, esperava mais. Normal, o de sempre.
Talvez o fator de desequilibrio deste jogo tenha sido o Botafogo entrar em campo com clima de quem joga em casa. Gente torcendo, empurrando, expectativa, ambiente.
Não foram os 40 mil esperados. Mas foram muitos. E estes deram ao jogo uma cara de “jogo em casa”.
É bom ter com quem contar.
E que Seedorf traga segurança, qualidade e, especialmente, a torcida ao estádio.
Não é justo o investimento no estádio, no craque e nos bons times que o Bota tem montado nos últimos anos e ter sempre um apoio miserável a sua volta.
Quem quer rir tem que fazer rir, lembra?
abs,
RicaPerrone