Cara a Tapa

Eu?

Eu acho Coca melhor que Pepsi. Gosto de Zezé e Luciano. Adoro pagode, meus grupos preferidos são o Sorriso Maroto e o Molejo. Minha escola a Mocidade. E se você perguntar “qual? A do Rio ou de SP?” eu quero te dar um soco.

Prefiro mata-mata, não sou mais o mesmo torcedor do SPFC de 15 anos atrás, mas serei sempre no mínimo louco por este clube.

Torço pra seleção. Pra caralho.  Tipo igual torço pro meu time na Libertadores.  Sim, sou minoria.  Mas prometo não fazer uma ONG por isso.

Acho esquerdista fofo. A causa é nobre, o argumento que o motiva idem. O desenrolar da sugestão é absurdo e os resultados onde foi aplicado a idéia deles é uma tragédia. Logo, ser de esquerda pra mim é optar pela teimosia. Ou burrice. Vai de cada um.

As palavras acima não indicam que eu ache os ideais da direita bons. Apenas menos imbecis.

Respeito a burrice. É involuntária. Não respeito quem apoia bandido. É caráter. Logo, pra mim, toda pessoa que está abraçada ao Psol, ao PT ou a qualquer condenado é um tremendo filho da puta.

Porque só PT e Psol? Porque não conheço outros partidos que tenham torcida, paquitas e que unificam o apoio ao crime de forma oficial.  O Freixo abraçou o Lula na quarta, pediu justiça pela amiga Marielle  na quinta.  Isso pra mim o torna um hipócrita.  É pela justiça ou pelos amigos?

Entre uma cabra e o Jean Willys, eu prefiro discutir com a cabra.

Rio ou São Paulo?  Rio. Pra caralho.

O Bolsonaro? Não sou paquito, nem odeio o cara. Conheci em ambiente familiar, com os filhos, em casa. Sujeito engraçado, gente boa. Não significa que tenha o mesmo ideal político que eu. Mas eu não odeio quem não me roubou. Só talvez discorde.

Se votaria nele? Depende do adversário. Mas ele não é nem de longe minha última opção.

No PT? Jamais apertei o 13. E não fiz isso porque “sabia que eram bandidos”. Fiz porque sabia que era mentira. É diferente. Meu PT agora é o Psol. A mentira adotada pela classe artistica maconheira hipocrita da vez.

Sou liberal. Só que eu só consigo explicar isso pra quem não é militante. O militante é quase sempre um imbecil. Ele não pondera e nem ouve. Só grita.

Aborto, maconha, cocaina, jogo, arma. Pra mim TUDO pode ser liberado. O que não significa que esteja a venda nas Casas Bahia. Significa que ha POSSIBILIDADE de dentro de alguns pre requisitos você ter de forma legal.

Estado mínimo. Por mim privatizaria até o último orelhão do país. Aliás, simpatizo com as leis americanas que dão aos estados o poder de se administrar sob as proprias leis abaixo de um estado maior.

Acreditei muito no Brasil. Briguei por ele, fiz papel de Pacheco e otário. Após a Lava Jato ser exposta e ver a reação do povo brasileiro eu desisti. Hoje não só moraria fora como pretendo morar.

Não acho que todo mundo que faz algo errado no Brasil é totalmente culpado. Simplesmente porque existem sistemas que OBRIGAM a pessoa a fazer merda pra ter o que ela deveria ter por meios limpos. Se o rio está sujo e você tem que atravessar, você se suja. Ou fica do outro lado.

Eu odeio o politicamente correto. E mais ainda o fato de sermos enorme maioria e permitirmos que a gritaria desse bando de frustrado seja mais alta do que nosso bom senso em saber o que é ou não um exagero.

Enfim, entre Bolsonaro e Lula, votaria no Bolsonaro.

Raí ou Socrates? Rai, é claro!

Intervenção militar? Quero não. Mas prefiro a ditadura militar do que ser Venezuela ou Cuba.

Acho que transar com meninas de 13 anos tendo 40, crime. Um absurdo! Pena que a mídia só se revolta quando convém.

Não tenho medo da Globo, nem a odeio. Lamento pela emissora covarde e lacradora que ela virou.

Dou nota 10 pro Zico. Dou 4 pro Juninho, 6 pro Bolsonaro, 0 pro Lula, 2 pra Dilma, que tem o mérito de ter chegado ao poder sendo extremamente limitada. Quase um milagre. Ou, no caso, uma indicação de Judas ao povo de menor discernimento.

Agora você já me odeia ou gosta de mim. Mas eu escrevi tudo isso porque outro dia alguém me disse que se eu queria perguntar no meu programa sobre tudo isso e expor as pessoas a opiniões que lhes tirariam da zona confortável de não rejeição, eu devia ter a coragem de fazer o mesmo.

Concordo.

Ah! Uso “porque” de uma só maneira em tudo que escrevo há mais de 10 anos. O motivo disso é um texto antigo que nem tenho mais de alguma repercussão na época do Orkut onde eu dizia que a lingua portuguesa não é “rica”, mas sim, como quase tudo no Brasil, “burra e desncessária”. Desde então disse que não separaria mais os “porques” e que isso não mudaria em absolutamente nada a leitura. Mas eu sei a regra. Embora não pareça, eu estudei e não cheguei aqui sendo amigo do editor ou dando a bunda pro diretor. Fiz sozinho e trabalhando.

Acho que agora você pode se inscrever no Cara a Tapa e saber o que pensa o entrevistado já conhecendo quem de fato é o entrevistador.

E principalmente, note pelos entrevistados, ver opiniões absolutamente contrárias as minhas no canal.

abs,
RicaPerrone