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A Copa que nós ganhamos

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A Copa que nós ganhamos

Não foi só o Cruzeiro que ganhou um torneio maravilhoso e de inestimável importância. Nós, torcedores, talvez pelo hábito vira-latas de ser brasileiro não tenhamos notado, mas assistimos a uma aula de como promover um evento sem que tenha vindo de fora.

A Copa do Brasil criou uma cara. Clubes no Brasil se negam a ter cara.

Houve festa, interação, disputa, guerra, paz, polêmica, redes sociais ativas e bem humoradas, aproximação de fato com o torcedor, grandeza do evento final e um ambiente cheio de detalhes.

Teve evento de mídias sociais. Teve contagem regressiva, teve a taça pra lá e pra cá.

Teve especial sobre a taça. Teve Roger Flores no gramado. Teve Nivinha, blogueiros do Cruzeiro ao vivo do Mineirão de tarde. Teve brincadeiras no twitter. Teve eleição de melhor do campeonato com ferramenta exclusiva do facebook.

Teve história. Foi organizado, bem feito, conceituado e bem encerrado.

A Copa do Brasil é hoje o que temos de mais emocionante, por ser mata-mata. E em 2018 ela se torna também a mais rentável, por ter premiações gigantes.

E se tanto pedimos que houvesse um critério de faturamento por direitos de TV atrelado ao resultado, se tanto choram pela falta de critério técnico no retorno financeiro, nem viram, mas a Copa do Brasil corrigiu isso.

Em 2018 a grana é por desempenho. E somada ao Brasileirão, achamos um começo de equilibrio bom pra todos. Se num formato é fixo, no outro é variável.

Fizemos um torneio atrativo, rico, organizado e com um ar leve de brincadeira no dia-a-dia. Fizemos algo bom, moderno, inteligente e aqui dentro.

As vezes é preciso reconhecer e elogiar. As vezes o 7×1 foi muito.

Viva a Copa do Brasil!

abs,
RicaPerrone