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A bola pune

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A bola pune

O tão discutido estilo “Muricybol” foi, enfim, apresentado ao rubro-negro.  É isso, basicamente isso. O time se fecha, chama o adversário e tenta numa bola parada ou contra-ataque encontrar o gol da vitória.  Contra time grande é assim, especialmente fora de casa.

O Flamengo não jogou. Esperou o Vasco dar espaço pra tentar achar o gol. O Vasco jogou, do primeiro ao último minuto, fez do gol o seu objetivo e com toda limitação que tem em alguns setores e mais o Flamengo todo postado atrás, fez justiça no final.

O futebol se divide em 3 momentos: Retomada de bola, criação e finalização.  Alguns treinadores acreditam que basta acelerar o processo entre a primeira e a última etapa que suas chances aumentam.  De fato, é possível.

Mas entende-se por futebol um esporte onde você conduz a bola com os pés até a meta adversária. Achá-la pode acontecer mas não pode ser o planejado. Gol se conquista.

Não é com o “talento” de Riascos e Éder Luis que o Vasco vai encontrar uma puta trama de ataque para fazer o seu.  Mas poderia ser se tivesse Guerrero, Sheik e Mancuello na frente.

Papéis absolutamente invertidos. O time que podia chegar em bloco tentou correr no contra-ataque. O que tinha velocidade pra contra-atacar, tomou a iniciativa do jogo.

Aos 40 e tralalá, numa bola vadia, uma sobra, um erro de cabeceio, e o gol achado é de quem tentou conquista-lo, não do que esperou acha-lo.

É o futebol. Imponderável, injusto, inexplicável e vez ou outra, como hoje, honesto com os desempenhos.

A bola tinha que entrar.

abs,
RicaPerrone