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A bola da vez

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A bola da vez

Temos uma nova novelinha para divertir nosso noticiario. Agora Alex está sendo “disputado” por diversos clubes. Não a toa, afinal, joga muito, ou jogava, não sei.

Não sou hipocrita de dizer que vejo campeonato turco. Mas se o “maior idolo do clube” saiu assim, de repente, afastado por um treinador, jogando uma barbaridade não deveria estar. E natural, afinal, tem 35 anos, não vai jogar o que jogou com 25.

Alex pode voltar a jogar, parar vaiado ou endeusado. Tanto faz.

Hoje, aos 35, saindo da Turquia, recebe o pagamento mais valioso da vida de um profissional: reconhecimento.

E não são palminhas, “elogios de imprensa”, nada disso. É idolatria pura, até exagerada.

Cruzeirenses e palmeireses brigam mais pelo “amor” do Alex do que pelo seu ‘passe’. Os torcedores do Coxa se orgulham de tê-lo como torcedor, e na Turquia fizeram até serenata e estátua pro cidadão.

O que pode querer além disso, não sei. Talvez uma grana, talvez morar onde sempre quis, talvez mais perto da família ou um último suspiro em alto nível disputando um grande campeonato.

Alex começa o fim cercado de aplausos e reconhecimento. Aquele que a seleção nunca lhe deu, e que talvez nem tivesse merecido ter, já que nunca foi um jogador regular, nem mesmo atuou bem pela seleção quando lá esteve.

Alex é o cara que brilha na mesma proporção que some. Mas quando brilha, apaga o sumiço.

Se no Mineirão, no Palestra ou em outro estádio, pouco importa. Alex é uma espécie rara de jogador que troca de clube, fala pouco, aparece pouco e conquista a todos.

Um raro talento, com raro reconhecimento e mais rara ainda identificação com mais de 1 grande clube do país.

A melhor proposta está por vir. O melhor pagamento por anos de carreira está sendo depositado dia após dia desde sua saída da Turquia.

De verde, de azul, de qualquer outra cor.

Todos querem Alex. E isso não tem contrato que pague.

abs,
RicaPerrone