Tem que parecer ser

“Ser ou não ser”, eis a questão, Ultrapassada, diga-se de passagem. Mais do que ser é preciso “parecer ser”.

Se Renato Gaúcho tivesse a postura “cult” de alguns ou a marra de se dizer “dono da ética” de outros, seria top. Mas, autêntico, de praia, de roupa comum e um tipo diferente do padrãozinho, não passa de “aposta”.

Adílson, que parece ser, não é.  Mas parece, e é o que importa.

Por parecer ser, está no SPFC. Por não parecer e ser, Renato está no Atlético.

O SPFC precisa de “perfil”.  Adílson tem perfil.

Renato não tem. É muito mais treinador que o Adílson, mas não parece ser.

Logo, não serve.

O time do Atlético parece ruim, mas não é tão ruim quanto parece.

O do SPFC parece forte e também não é tão forte assim.

Sendo um pós graduado em “parecer ser” como Renato de fato é, colocou o CAP para medir forças no Morumbi sem recuar ou se postar como nanico.

O SPFC, cheio de desfalques e dessa vez sem tanta ‘mão” do técnico, fez uma partida muito ruim.

Juan parece ser lateral, mas não é. É ala, quase ponta, e no SPFC não notaram isso ainda.

Lucas parece pronto, mas não está.  Rivaldo parece salvador da pátria, mas não é.

Fez o gol, é fato. Parece ter resolvido o jogo, e é o que fica pro torcedor.

Gol que pareceu ser de….  E foi.

Renato faz ótimo trabalho novamente e não consegue ter o reconhecimento que deveria ter por aí. Ele não sabe “parecer ser” competente. Apenas é.

O SPFC parece ser um fortíssimo candidato a título, mas talvez não seja tão forte assim.

Até parece ser. Mas neste caso, e talvez só neste, parecer não basta.

Nos demais, é o que importa.

abs,
RicaPerrone