7 lições em 2 jogos


Contra Boca e Arsenal, dois argentinos dos mais diferentes “tipos”, o Flu conseguiu 3 pontos, a liderança e muitas lições.  Do futebol apresentado , pouco se aproveita. Dos resultados, uma vantagem incrível de decidir até o final em casa. Mas destes 180 minutos, se for inteligente, o Flu aprenderá bem mais do que nas grandes vitórias.

Citei sete lições, então vamos a elas.

[box_light]1) Levar a Libertadores a sério – Não existe jogo ganho, não tem essa de “resolvo quando quiser” e isso aqui não é a Europa. Aqui, mesmo bem abaixo tecnicamente, nego faz uso do que for preciso mas busca o resultado. Não rola 7×2 em mata-mata, não tem olé e nem gracinha. [/box_light]

[box_light]2) Thiago Neves não é atacante – Se tem algo a ser contestado na escalação do Abel é o Thiago. O time joga simples, não inventa modinha tática, tudo ok. Mas o Thiago não é um atacante aberto. Ele é meia, joga atrás dos atacantes e chuta bem de fora da área. Coloca-lo pra cruzar bola na área ou ficar “de lado” pro gol é bem discutível. [/box_light]

[box_light]3) O super-Flu é pra imprensa e torcida –  Em campo é bom o Fluminense notar que seu super-time só é super se fizer por onde. Nome não assusta mais tanto. É preciso correr mais, se movimentar mais e ser menos arrogante com a bola nos pés. [/box_light]

[box_light]4) Carlinhos, pode passar! –  Não sei quem disse pra ele que há uma barreira imaginária na intermediária e que se ele passar por ela será atingido por um raio laser mortal.  Quando vai, funciona. Então porque não vai, meu filho? [/box_light]

[box_light]5) Nunca confie, nunca duvide – O mesmo “imponderável” que acompanha o Flu nos últimos anos e hoje novamente esteve presente é também capaz de acontecer contra. Portanto, quando puder fazer 2×0, na Libertadores, faça. Milagres acontecem contra e a favor. [/box_light]

[box_light]6) Parado até o Messi é marcável – Eu sei, você sabe, todo mundo sabe onde vão estar os jogadores do Flu durante os 90 minutos. É preciso se movimentar, pois essa coisa de ter sempre o Thiago num lado, Nem (Sobis) do outro e um centralizado é bom, agressivo, porém, se repetitivo fica bem fácil marcar. Só talento não resolve. [/box_light]

[box_light]7) Pro Flu, só acaba quando termina – O ditado é velho, bobo, mas cabe. Se há um time que hoje repete a história de estar “quase lá” ou “quase fora” e reverter quando todos acham que “acabou”, é o Flu. Pra ele, o fim é depois do que pra maioria. E normalmente tem sido feliz.[/box_light]

O Flu tem a faca e o queijo nas mãos. Mas sem fome nada disso faz sentido.

É preciso algo mais. O Flu tem feito “o que precisa”. O problema é que pra ganhar a Libertadores “é preciso” justamente o “algo a mais”.

abs,
RicaPerrone