Fim de jogo na argentina. Eu procuro o que escrever sobre o Cruzeiro, mas não acho. É chover no molhado exaltar a vitória de hoje. Diante de um mistão ou do titular, tanto faz, é um puta resultado.
Lá, na Libertadores, melhor time da primeira fase, é digno de nota. Mas essa nota todo mundo vai escrever.
Você pode tentar exaltar as goleadas, a fome de bola do time, o rápido ataque, o Cuca, sei lá. Pode até ser original e dizer que esse time ganha porque tem segredos na saída de bola e não apenas lá na frente.
Pode… escolhe.
Exalta o goleiro, o cara é bom demais.
Se quiser falar da filosofia também pode. Quem joga com 2 meias de qualidade e, para isso, ao invés de sacar um outro talento voltou o cara pra lateral mas manteve a TÉCNICA no time e não a correria?
Fala aí do comando do Cuca, que está conseguindo controlar egos e a parte tática do time como poucos.
Melhor time do Brasil hoje? Que nada… Da América! Fácil.
Vai ganhar? Sei lá, futebol não é ciência exata. Se fosse, nem teria discussão. Não sendo, temos ainda 8 partidas, no máximo, até a decisão.
Pode “pipocar”, pode “brilhar”, pode dar azar.
O que não pode é deixar de chover no molhado e exaltar mais e mais o futebol bem jogado, o talento priorizado e a camisa respeitada.
O Cruzeiro é uma raridade no futebol.
Um dos poucos que tem no comando um sujeito que procura o futebol. Azarado, pipoqueiro, rótulos não faltam.
O futebol costuma ser injusto com muita gente. Mas não será com o Cuca.
E se for, azar do futebol.
abs,
RicaPerrone