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Uns dizem que é o Bruno, outros que é o Euzébio. Há quem desconfie do Abel, há quem condene o Edinho. A fase do Nem, as eternas contusões que não deixam o time titular existir.

Tem desculpa de todo jeito pro futebol do Flu não repetir 2012 e sequer ser competitivo mesmo que não seja agradável de ver.

Talvez a mais inteligente delas seja a soma de quase todas. Nem tudo está errado, menos ainda “perdido”. Mas “bom”, não está.

E em campo, com uma boa vontade mínima, é fácil perceber alguns detalhes que separam o Flu de “algo mais” na temporada.

– Euzébio e Gum não vivem boa fase. A defesa que não comprometia mas também não era muito confiável hoje é apenas não muito confiável.

– Bruno não sabe até onde pode ir e quando ir com este esquema. Inseguro, louco por um chapéu toda semana, já passou da hora de perder a vaga.

– Pra quem? Pro Jean, único ser lúcido no meio campo do Flu. Mas que pode ser colocado na lateral para que um meia armador de fato possa armar o time.

– Wagner corre pro lado oposto da bola. O único meia armador do time não pode fazer isso.

– O time não se mexe. Quando a bola sai da defesa, invariavelmente, os 3 atacantes ficam parados em suas posições, facilmente marcados por 2 laterais e ainda 3 zagueiros. Não há quem consiga passar por uma defesa cheia de gente se você avisar que toda bola vai sair de um volante, chegar num atacante aberto que vai tentar um drible, uma corridinha e um cruzamento.

– Esse sistema de jogo com 2 meias-atacantes abertos quase pontas confundem os laterais. Raramente os dois conseguem se destacar no Brasil.

– Dava certo antes? Não era bem assim. Thiago Neves fechava muito mais do que o Rhayner, e o Deco pedia a bola, enquanto o Wagner corre dela.

– Rhayner corre muito, é o sonho de todo treinador. Mas vira lateral, volante, gandula. O que for! Atacante que não sabe chutar não dá.

– Sugestões? Porque não 3 zagueiros, Jean na direita, um volante fixo apenas, liberdade pros laterais/alas e 2 meias (Felipe e alguem) criando enquanto Fred e Nem na frente fazem uma dupla comum de ataque?

– Porque não, talvez, as simples mudanças de Jean no Bruno, Valencia no Jean, Felipe no Wagner? Ou talvez a simples idéia que tenha um jogador em campo que levante a cabeça e pare a bola.

Dá?

Dá.

Mas é preciso mais do que um gol fora jogando assim pra conquistar a Libertadores. Passar do Olímpia, hoje, não é o maior problema do Flu.

É consequência do problema resolvido. Se for notado.

abs,
RicaPerrone