Time grande vive com a imprensa atrás esperando uma crise pra cobrir. O Palmeiras, enorme como sempre foi, não é diferente. O curioso é que os caras criaram uma teoria interna genial. “A imprensa nos persegue”. E aí, quando eles se encontram com o fato de que a mídia vai elogiá-los, eles preferem jogar contra do que perder a razão.
Eu já vi time sair de campo p. da vida porque fez 5×0 e o jornalista perguntou da expulsão antes de falar da vitória. Mas time que sai de campo goleando, aplaudido, exaltado e cria crise pra ele mesmo… é novidade.
O Felipão, que toda vez que abre a boca perde mais 1% de um enorme fã que tinha (eu), fez mais uma. Pra que desmerecer e falar aquele monte de ¨%$##% do Flamengo? O que o Flamengo fez pro sujeito?
E, convenhamos, nenhum palmeirense é bobo, é melhor não usar o fator “saúde financeira” pra tirar onda, né? Lá na Gávea deve estar complicado. Mas…. bom, deixa pra lá.
Falou sem precisar. A Patricia, presidente do Fla, fez elogios ao Kleber e não fez nenhuma citação ao Palmeiras, ironia, nem nada.
Pra que?
E não satisfeito em encher a mídia de pauta pra depois ir pra torcida dizer: “eles nos odeiam!”, “É contra tudo e todos”, o Felipão ainda tomou um “olé” imediato.
O Kleber é o cara que está super feliz, né? Foi isso que disse o Felipão.
Kleber, caro palmeirense, é o mesmo cara que saiu do campo aproveitando a proposta do Fla e o belo gol pra pedir “valorização”, que na minha terra chama “aumento”.
Esse é o “raçudo que joga por amor”. Tá. “Senta lá, Claudia…”
Pergunta se quando ele deixou o time na mão 200 vezes porque ia expulso ele foi na tv pedir redução salarial?
Agora, em uma fase boa sem mais problemas com cartões, ele pede aumento?
Quanto amor… fico realmente emocionado de ver.
E mais bonito do que este amor, que é quase cego, é a paixão, absolutamente cega, que faz com que os palmeirenses acreditem que o Kleber tem razão, que o Flamengo tem que vender a Gávea, que o Felipão não falou nenhuma mentira e que este post, como qualquer outro comentário que não exalte o Verdão seja um pedaço do complo orquestrado da mídia.
abs,
RicaPerrone