No automático

rafaelsobis_wilsonmorante_ap_15Não gosto da idéia de meter um rótulo num time classificado, finalista em seu estadual, campeão brasileiro e a uma vitória simples da próxima fase da Libertadores.  Mas a sensação que tenho desde o primeiro jogo do ano do Fluminense é um time no piloto automático.

Como se simplesmente a bola fosse entrar. Como se fosse suficiente o mínimo, e mesmo que de fato seja na maioria dos jogos, a Libertadores não é um título conquistado dentro do basicão.

O Flu reagiu com “algo a mais” quando desafiado em 2009, 2010 e 2012. Quando colocado como “zebra” em 2008, e desde então se porta desta forma quando é cobrado.

O “time de guerreiros” surgiu de uma adversidade, assim como diversos momentos gloriosos recentes do clube. Este time, campeão, altamente competente e competitivo, me parece esperando um fato novo.

Como se movido a dúvidas, acomodado com a confiança depositada nele.

Não falta raça, técnica, nem tática. Falta aquele algo a mais que sobrou nos épicos momentos citados acima.

Todos, coincidencia ou não, nascendo de uma adversidade.

Vai passar. É mais time, tem tudo para ir as quartas de final.

A questão é até onde o “basicão” pode chegar.

abs,
RicaPerrone