Não valia nada

Seleção brasileira contra exatamente o que? Um catadão argentino na tentativa de menosprezar o feito, um “time c” deles, como se o nosso não fosse.

“Vale o que?”, perguntam os infiéis.

Taça.

Não me interessa se vale muito, pouco ou quase nada. Há uma disputa, nós contra eles, na casa deles, e portanto, vale. Se não valesse nada, como insinuam os inteligentes que menosprezam o produto que os sustenta, não estariam discutindo, assistindo e analisando até agora, como estão.

Se a seleção entrar em campo, vale.  Se treinar, o Sportv transmite ao vivo.  Tem comentarista de bobinho, lembra?

Ganhar da argentina é sempre um prazer. Comum, é verdade, mas ainda um prazer.

Lá, valendo taça, numa virada roubada deles, no La Bambonera, vale ainda mais!

Se não pela taça, que é só mais uma na galeria, pela manutenção da certeza: Não ganham nada!

Há 20 anos, nem tacinha de champagne no ano novo. Mediocres, falidos, sustentados pela imbecilidade jornalistica brasileira e nada mais.

Um rival inventado as custas do anti-jogo, da compra de adversários e do dopping. Adversário este que respeitamos.

O nosso, pentacampeão na bola, indiscutivelmente o melhor futebol do mundo desde sempre, pisoteamos.

Quando em campo já não sei mais se a seleção joga contra o adversário, contra a imprensa ou a torcida de video game que se espalha na web achando bonito torcer contra. Seja contra quem for, normalmente ganha.

E ontem, como sempre, diante do mais inoperante vilão já criado por nós mesmos, vencemos de novo.

Não valia nada pra argentina se perdesse, pro Brasil se ganhasse.

Analise “fria e imparcial” de gente que, de fato, não vale nada.

abs,
RicaPerrone