Nada mudou

Lá se vai uma semana, dois jogos e é óbvio que a água não viraria vinho. Mas podia ganhar um gelinho pelo menos, né? Depois de tanto bla bla bla de ambiente, queda de braço com técnico, clima pesado e o escambau, esperava-se, pelo menos, uma postura melhor.

Não, nada mudou.

O Flamengo segue engessado e sem conseguir alegria pra jogar. Seu capitão, o craquinho, joga quando quer, some do jogo, volta, enfim… é 1,3 milhões pra ver o milho virar pipoca quando está afim.

Nada mudou no Flamengo.

E em breve, não mudará.

Não porque Joel seja ruim, nada disso. Mas por termos um time que joga na melhor filosofia cobertor de pobre. Pra cobrir a péssima defesa, dificulta o ataque. Para atacar com qualidade é preciso que o craquinho queira jogar. Ele quase nunca quer.

E assim vai, sob o argumento do “clima pesado”, agora leve, sem nenhuma diferença notável no campo.

Então vamos por etapas.

Caiu o técnico, caiu o comando inteiro do futebol, o salário pingou, o craquinho tá feliz, o técnico amigão ta aí.

Até agora… tudo igual.

O Love vai resolver a movimentação do ataque? Talvez. Até porque, pra isso, o craquinho recua pro meio. É mais grave um meia andando em campo do que um atacante, logo, tome volante pra poder compensar.

E o técnico, que leva fama de retranqueiro por ter que tapar buraco de jogador preguiçoso, ficará a perigo se não funcionar.

Não tem mágica. Muitos tem que correr, um deles tem que destoar.

De novo, não foi o caso. Mas não sejamos injustos com o Ronaldinho.

Está tocando um pandeiro com o Revelação que o Mano precisa observar…

abs,
RicaPerrone