Hum… não!

Eu sou o cara mais esforçado neste país para acreditar na seleção, convenhamos!  E acredito, sempre.  Mas se já sai do jogo com a Colômbia preocupado, hoje fiquei ainda mais.

Na minha cabeça, mesmo que a seleção tenha feito um jogo razoável e tido o domínio da partida até o Dunga surtar e encher o time de zagueiro, eu esperava outra coisa.

Eu imagino aquela concentração e se eu tô no grupo uso toda a onda “Neymar e mais dez” a meu favor. Faço o time entrar querendo dar a goleada do ano!

E não. Os caras entraram, fizeram o gol, voltaram, buscaram contra-ataques, nada muito efetivo.

Quando resolvido com 2×0, recuou o time pra não tomar e quase tomou dois.

Como explicar? Eu senti falta de personalidade. De novo.

Talvez eu seja exigente demais com isso por eu ter uma personalidade muito forte de quem não liga de ir pro risco e se desgasta por exageros. Talvez por isso eu goste tanto do David Luiz.  Mas eu, hoje, naquele time, iria pra cima fazer a atuação do século e deixar a mídia toda com cara de bunda por achar que “só tem Neymar” ali.

E não. O que vimos é que, de fato, muito acima da curva só ele mesmo.  Coutinho não jogou nada, o Robinho foi bem, mas faltou volume, ímpeto ofensivo, causar medo, ser o gigante.

Sei lá quanto o 7×1 mexe com os caras e impede que eles corram riscos. Mas a seleção ainda não me parece livre daquele jogo. É muito cuidado em não tomar gol pra um time que sempre gerou pânico em adversários.

Tá faltando medo no rosto dos adversários. Algo que só nossa atitude pode causar.

abs,
RicaPerrone