Eu sou a lenda!

Obina consegue, de novo, ser o centro das atenções.  E assim vem sendo há muitos anos, mesmo que poucos notem, pela falta de sequencia até. Obina some, Obina volta. Obina erra, Obina resolve.

Obina é o típico jogador “lendário” do futebol. Um Viola, um Tulio, um Dadá. Um daqueles que não é craque, que nem sequer pode ir pra seleção. Mas que, amanhã, talvez você esqueça de muitos ao citar para os filhos o que viu. Mas dele, não esquecerá.

Porque este sujeito nasceu com um carisma impressionante. Um poder sobrenatural de aparecer em momentos que não esperam que ele apareça e que, portanto, surpreende. E ao surpreender, encanta.

Causa expectativa, e em seguida, não mantém o brilho.
Vira piada. Vai ao fundo do poço, volta desacreditado. E quando todos esquecem, ele volta e vira, de novo, o centro das atenções.

Vai na TV e pede o hino do Galo no Fantástico. Média? Marketing? Foda-se, é disso que o futebol vive.

Fantástico. Virando ídolo de uma enorme e apaixonada torcida. A mesma de Dadá, talvez não por coincidência.

O sujeito é tido como “grosso” por diversos entendidos. Grosso titular do Flamengo, do Palmeiras e do Atlético MG. Dificil ser tão grosso assim.

Gols de titulos, jogadas bizonhas e jogadas geniais. Tudo misturado.

Obina, o cara!

Muito, mas muito melhor que o Etoo.

É disso que o futebol precisa. História pra contar.

E esse aí dá uma bela história.

Torço por ele.

abs,
RicaPerrone