Diferente

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Mesmo que os números do jogo sugiram um “massacre”, não é verdade.  As 22 finalizações do Inter foram reflexo de uma pressão, 90 minutos correndo atrás do placar mas não indica que houve uma injustiça.

Aquela bola fatal do Muricy funciona, sempre funcionou. Mas sendo justo, mesmo não tendo ainda tempo de ter feito um time com sua cara, esse aí chega pelo chão.

Se é uma mudança do treinador ou acaso, daqui uns meses saberemos. Mas hoje o Tricolor pega a bola e leva até o gol adversário. Não dá um bico pra alguém se virar, nem abre pra um cruzamento.

Tem entrega, tabela, confiança e opção. Jogadores que até ontem não conseguiam dar um passe de 2 metros sem tremer agora lançam como se fossem especialistas. Isso tem a ver com a bola estar entrando mas também com a confiança que o Muricy conseguiu dar pro time.

Talvez essa blindagem que há sobre ele faça bem ao ambiente. Muricy não abre pra crise, com ele lá a imprensa não planta quase nada, ele toma a frente e nego morre de medo de tomar patada dele. É uma forma de blindar o grupo.

O Inter segue sendo o único clube brasileiro com sucesso na administração européia. Prova que não funciona tão bem assim. Mas é forte, mesmo sem casa, e ganhar dos caras lá não é qualquer resultado.

Hoje jogar contra o SPFC em casa tendo que agredi-lo já é muito mais complicado do que se defender dele.

E aí sim, mesmo a curto prazo, sabemos de quem é  o pai da criança.

É trabalho, filho.

abs,
RicaPerrone