Corre, Mago!

De candidato ao fracasso a um coadjuvante, de coadjuvante a candidato a Libertadores. Assim vivem os grandes na medida em que reforçam seus elencos.

Não, eu não sei se o Gilberto vem. Mas ele não pediria pra falar com o presidente do Cruzeiro pra avisar que fica, ou pediria? Enfim, contando que de fato vá ao Fogão, é um time de respeito.

Marcelo Mattos é bom jogador. Renato é muito bom jogador. Gilberto é quase craque. Abreu um centroavante único no país e o Mago daria velocidade e drible a este ataque.

É claro que isso tudo não torna o Botafogo a oitava maravilha do mundo. Mas também deixou de ser a sétima porcaria do Brasileirão, como seus torcedores insinuavam em previsões pra lá de pessimistas.

Hoje, tecnicamente, no papel, o Botafogo tem um time de muito bom nível lá na frente.

“Ah, não tem banco!” É, não tem um banco que dá pra confiar cegamente. Mas também não é um banco desesperador como seria se fossem usados Caio, Herrera e Elkeson no time titular, o que, em tese, não deve acontecer.

A defesa não é ruim, o lateral esquerdo tem muito a evoluir porque no Atlético mostrou ser diferente. Enfim, o Botafogo não é uma carta fora do baralho com os reforços que vieram.

Título? Dificil. Libertadores? Se tudo der bem certo.

Rebaixamento? Com esse time, nem pensar.

A única certeza que dá pra ter desde já é que com Gilberto, Renato e Abreu, o Mago vai ter que correr uma barbaridade lá na frente.

abs,
RicaPerrone