Home Clubes Cruzeiro Baile no Morumbi

Baile no Morumbi

0

torcidaFoi um massacre. O Cruzeiro, desfalcado e ainda perdendo seu volante titular no vestiário, conseguiu humilhar o SPFC no Morumbi. Sim, humilhar! É assim que se resume uma atuação onde o melhor elenco não consegue, em casa, chutar no gol rival.

Assim se resume o toque de bola do Cruzeiro, que marcou com perfeição e acabou com o SPFC em todos os sentidos. Olé no final, 2×0, eliminação em casa e a torcida surta, xingando o time e exaltando o verdadeiro culpado por este futebol mediocre e covarde.

O que vocês queriam? Uma vitória? Aquelas de 1×0 que o SPFC arruma na bola parada? Era só isso que podia acontecer, porque o time não joga bola.

E sabe porque não joga?

Porque quem usa pivô é dentista e time de basquete.

Porque volante é volante.

Porque lateral é lateral.

Porque meio time improvisado com o melhor elenco do país é muita teimosia.

Porque EM MOMENTO ALGUM nos últimos 3 anos e meio o SPFC teve um perfil tático de quem quer jogar bola. Só evitar derrotas e achar gols.

Venceu o futebol!

Tá perfeito! Era isso que tinha que acontecer. Vencer aquele que joga bola, que tenta, nào o que tenta não ganhar.

O professor pardal consegue sair aplaudido pela organizada. Aplaudiram o anti-jogo.

Aplaudiram a mediocridade.

Aplausos e mais aplausos para o roteiro repetido de todo ano.

Para um profissional de qualidade, mas que teima nas suas convicções e não enxerga o que qualquer um enxerga.

Parabens pro Cruzeiro! Foi corajoso, foi pra vencer o jogo.

Eu vou apostar abertamente: Pra mim o Muricy é um Leão. Tá no lugar certo na hora certa. Ao sair, cairá na mesmisse e vai rodar por aí até descobrirem que não é nada daquilo.

Cansei. Vou parar antes que eu perca a razão e comece a falar palavrão aqui…

abs,
RicaPerrone

Previous article Pseudos pré-corneteiros
Next article Caindo
<b>Rica Perrone</b> é jornalista, tem 44 anos, foi pioneiro no Brasil no jornalismo independente online entre outros. Apresentador do Cara a Tapa e "cancelado". com frequência por não ter feito nada demais, especialmente não bater continência pra patota.