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“Assalto” e delírio

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Eu não vou entrar no lado tático, na briga do fim, na eterna mania de perseguição do torcedor que tem chegado aos gramados. Vou direto ao ponto, sem firula.

O Botafogo, hoje, foi roubado em Floripa. O arbitro cometeu um “erro” dos mais grotescos pois resolveu uma classificação e um semestre com ele.

Não foi um lance aos 20 do primeiro tempo. Foi aos 42 do segundo, com o jogo praticamente resolvido a favor do Botafogo, que salvaria seu semestre e ainda teria o lucro de ter 2 grandes jogos com o SPFC, caso o time paulista passe.

O arbitro ficou em dúvida num lance antes, ontem o atacante do Avaí, espertão, ao invés de tentar o gol vira pra linha de fundo e leva a bola pra lugar nenhum, esperando um toque pra cair.

Ele recebe o toque, mas não a falta. A torcida levanta, o time do Avaí cai no juiz e ele treme. Não dá amarelo, que deveria ter dado.

Ali qualquer meio conhecedor de futebol sabia:

– Ele ficou em dúvida se errou
– No primeiro cruzamento na área alguém do Avaí ia se jogar.

Não deu outra.  O sujeito entrou se jogando e o covarde arbitro, que não deu amarelo mostrando convicção no lance anterior, piorou a situação ao dar o pênalti.

Mudou o resultado, a história e o semestre de 2 clubes.

Eis um típico caso onde um time pode dizer que está fora por culpa da arbitragem.

Não sou guru pra saber o que aconteceria dos 42 aos 45. Mas até então, a vaga era do Botafogo.

E assim deveria ter sido, não fosse um arbitro fazedor de média que disse ter visto um pênalti que NINGUÉM viu. Só ele.

E pior do que isso, mais irritante ainda, é no fim do jogo ouvir jogador falando que não pode arbitro gaúcho (jogo de ida) porque eles querem se separar do Brasil.

Tudo a ver, hein parceiro?

O delírio, que antes era exclusividade do torcedor doente, hoje é rotina pro jogador e pro dirigente.

Uma pena. Se fosse pra nivelar, que fosse por cima.

abs,
RicaPerrone

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<b>Rica Perrone</b> é jornalista, tem 44 anos, foi pioneiro no Brasil no jornalismo independente online entre outros. Apresentador do Cara a Tapa e "cancelado". com frequência por não ter feito nada demais, especialmente não bater continência pra patota.